Usain Bolt |
O Raio, que é nome e apelido ao mesmo tempo, reafirmou a decisão de encerrar a carreira na Olimpíada do Rio em 2016. A prova que disputará hoje em Copacabana, às 10 horas, contra o antiguano Daniel Bailey, o equatoriano Alex Quiñónez e um brasileiro que passou por uma eliminatória, é mais promocional do que preparação para a temporada. Mas será oportunidade única para o carioca presenciar de perto, de graça, um mito. É bom não piscar.
Em uma entrevista exclusiva, Bolt responde algumas perguntas sobre sua carreira:
Como é ser uma lenda viva?
"É maravilhoso, comprova que o trabalho duro realmente compensa. Eu me lembro de ficar observando Michael Jordan, esses caras, durante os anos. Eu fico feliz de poder dizer que estou chegando lá, que estou lá, entre os maiores do mundo. É maravilhoso."
Você acha que será capaz de baixar o seu recorde mundial dos 100m (9s58) antes de parar?
"Eu realmente penso que posso correr mais rápido. É só uma questão de encaixar a temporada perfeita. O atletismo exige muito do corpo. Se conseguir encaixar uma temporada perfeita, é possível. Tenho trabalhado muito, forçado meus limites, tomara que tudo corra bem, não sofra nenhuma lesão e possa quebrar o recorde."
Acredita que vai se tornar tricampeão nas três provas (100m, 200m, e 4x100m) no Rio?
"Com certeza. A chave é eu não forçar nessas temporadas até lá, não tentar fazer além do indicado e queimar meu corpo. Com trabalho duro e dedicação, isso pode acontecer."
Como gostaria de ser lembrado quando se aposentar?
"Meu objetivo é ser um dos maiores atletas que já viveu, não apenas no atletismo, mas em todos os esportes. Quero que quando as pessoas forem falar de Michael Jordan também falem de Usain Bolt. Esta é a minha meta para o fim da minha carreira."